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CICAB_2019 | COLÓQUIO INTERNACIONAL 100 ANOS DE BISSAU - Dinâmicas e Possibilidades

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Due to the tense political situation in Guinea-Bissau, the CICAB_2019 was postponed to a date to be confirmed after the presidential elections and the invest of the president.

Enquadramento

Enquadramento

Em 2019 contam-se 100 anos desde que a cidade de Bissau foi projetada pelo Eng.º José Guedes Quinhones, em 1919.

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A partir desta efemeridade, o Colóquio Internacional "100 Anos de Bissau: dinâmicas e possibilidades", pretende refletir sobre a evolução da cidade de Bissau como palco de relações sociais, culturais, políticas e económicas que também se mostram no urbanismo e na arquitetura, da cidade e do país, e que em muitos casos é similar a de outras cidades dos PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa), da África e de outros contextos pós-independentes.

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Chamada de trabalhos

Chamada de trabalhos

     _ comunicações orais

     _ posters

São convidados/as estudantes e profissionais de arquitetura, urbanismo, engenharias, medicina, direito, sociologia, história, antropologia, economia, ciências políticas, cinema, literatura, estudos africanos, estudos de género, e todas outras áreas relacionadas com a cidade e as atividades que ela comporta, a submeterem um resumo, referente aos painéis abaixo.

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Nota: as propostas não têm de se circunscrever apenas à cidade de Bissau ou à Guiné-Bissau, mas também a outras cidades pós-independentes em contextos similares.

Submissão de resumos

Resumos com até 500 palavras devem ser entregues até 31 de março de 2019, através deste formulário (clique aqui).

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O resumo deve incluir uma versão em inglês.

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Cada comunicante pode submeter um máximo de dois resumos.

 

Para qualquer esclarecimento adicional, contactar:  cicab2019@gmail.com.

Línguas do colóquio

As línguas do Colóquio são:

_ Português

_ Kriol ou guineense

_ Inglês

_ Francês

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Painéis

Painéis

PAINEL 1.     Produção do território: entre o formal e o informal

Os artigos para este painel devem observar as práticas de ocupação e de apropriação do território, como por exemplo, pelas associações dos bairros, grupos de “mandjuandadi”, “bancadas”, vendedores ambulantes, mercados informais, entre outros tipos de ocupação, de iniciativa popular, pública ou privada.

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A gestão do território na Guiné-Bissau processa-se, normalmente, em três níveis, é feito pelo Poder Público (Estado), o Poder Tradicional (Régulos) e o Poder Religioso (padres, pastores, imames e “baloberus”).

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Pretende-se neste painel analisar a dependência, independência ou interdependência existentes entre esses poderes e encorajam-se os participantes a proporem formas de diálogo entres esses eles e a necessidade de criar modelos de gestão de acordo com os preexistentes no território e não apenas importar modelos alheios à cultura dos povos que vai gerir.  

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Os participantes são encorajados a discutir as diferenças e as dinâmicas entre planeamento e ocupação formais e informais do território.

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PAINEL 2.  Infraestruturas viárias, trânsito e mobilidade

O crescimento da cidade tem sempre uma influência direta no trânsito e na mobilidade. Na presente era do automóvel, todas as cidades do mundo sofrem de problemas relacionados com a mobilidade urbana.

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Pretende-se discutir neste painel modelos, alternativas e estratégias de mobilidade urbana, considerando o papel do automóvel, e também a questão das acessibilidades e mobilidade condicionada.

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PAINEL 3.     Ecologia e saúde urbana

A ecologia urbana e a saúde pública orientam o debate para  aspetos como o acesso à água potável e ao saneamento, a gestão de resíduos, a sazonalidade e os regimes de inundação, as epidemias e as estratégias para o seu controlo, os espaços verdes e de lazer, entre outros.

 

As componentes relacionais ambiente-sociedade criam microecologias urbanas que influenciam a saúde, o bem-estar e o direito à cidade como espaço salubre.

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PAINEL 4.     Património cultural, imaterial e edificado: perspetivas

As influências culturais exógenas tendem a modelar as várias formas de relação nos países pós-independentes, o que leva ao abandono de determinadas práticas culturais, em busca de “modernidade”. Isso fragiliza o património tradicional e cultural nacional.

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Por exemplo, em termos de arquitetura, na Guiné-Bissau, o último estudo que se fez sobre a arquitetura tradicional guineense foi em 1980 e não existe uma taxonomização atualizada desse tipo de património, entre outros (músicas, danças, gastronomia, etc).

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Os patrimónios arquitetónicos coloniais são parte da história Guineense. Algumas dessas edificações estão abandonadas e degradadas, talvez rejeitadas pela aura negativa da história que carregam.

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Propõe-se discutir, entre outras questões transversais, as prováveis causas para a não reabilitação dos equipamentos coloniais.

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Também se pretende analisar como as transformações urbanas influem nos patrimónios tradicionais e culturais e vice-versa e a necessidade de estruturas museológicas para a preservação da história.

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PAINEL 5. A cidade como espaço de (re)construção identitária

Desde a independência, com a criação do estado e da nacionalidade guineense, que a Guiné-Bissau está a passar por um processo de (re)construção da identidade nacional. Após cada grande mudança social esse processo ganha um novo ímpeto devido à nova reconfiguração do poder, que geralmente a acompanha. Também, devido às migrações e às influências, principalmente francófonas e lusófonas, aliadas à longa crise política, a Guiné-Bissau se encontra novamente num processo de (re)construção identitária.

 

Apesar de se falar de uma identidade guineense “universal e unificadora”, verifica-se, porém, que há uma miríade de identidades baseadas na rica diversidade étnica guineense.

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Propõe-se analisar essas questões e como se manifestam e afetam os vários aspetos das relações sociais (políticas, económicas, arquitetónicas, entre outras).

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PAINEL 6     O género e o espaço público, académico e /ou político

Os grandes heróis da luta da libertação nacional reconhecidos são sempre homens, e basicamente só temos uma heroína publicamente conhecida é Titina Silá. Nota-se aqui uma ausência de representação feminina que, acidental ou intencional, se reproduziu também no espaço político e em vários outros espaços sociais, incluindo o académico.

 

Pretende-se discutir e analisar a posição das mulheres dentro da sociedade guineense e na produção do território e na “gestão” do mesmo.

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Também discutir questões como o “fanado feminino ” (mutilação genital feminina) ou o casamento forçado, que são desconsiderações à dignidade da mulher, considerando que o corpo é também um território.

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Na Guiné-Bissau a homossexualidade não é crime, no entanto, a discriminação dos homossexuais é persistente. Convidam-se os participantes a submeter artigos sobre a questão LGBT.

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Datas importantes

Datas  importantes

Lançamento do colóquio  / 25 de setembro de 2018 (ISCTE-IUL)

Chamada de trabalhos ­ / 15 de novembro de 2018

​Extensão da data limite de submissão de artigos / 31 de março de 2019

Comunicação dos resultados da avaliação / 15 de junho de 2019

Revisão de resumos (se necessário) / 30 de junho de 2019

​Data limite de envio a revisão de resumos (extendido)  / 20 de agosto 2019
Divulgação do programa preliminar / 1 de setembro de 2019

Divulgação do programa definitivo / 1 de setembro de 2019

Data limite de envio dos textos para publicação / 31 de outubro de 2019

​Datas do colóquio / 18-21 de novembro de 2019

Organização

Organização

Geraldo Pina  /  DINÂMIA’CET-IUL | NUGAU | AEBGL

Naldo Monteiro  / NUGAU – Núcleo Guineense de Arquitetura e Urbanismo

Francesca Vita / FAUP  Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto

Miguel Barros  / CESAC – Centro de Estudos Sociais Amílcar Cabral

Henrique Pinhel / Organização de Estudantes da Guiné-Bissau em Coimbra

Joana Vaz Sousa / Universidade Lusófona da Guiné

Ana Vaz Milheiro / FAUL e DINÂMIA’CET-IUL

José Luís de Saldanha / DINÂMIA'CET-IUL | ISCTE-IUL

Justo Pina / Universidade Jean Piaget de Angola

Samora Abia Có / NUGAU

Abba Baldé / NUGAU

Diego Gomes / AEGBL – Associação de Estudantes da Guiné-Bissau em Lisboa

Claudina Viegas / CESAC – Centro de Estudos Sociais Amílcar Cabral

Marília Lima / INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Abdulai Seck / IBAP – Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas

Maurício Silva / NUGAU

Comissão organizadora

Comissão científica

Alexandra Paio / DINÂMIA’CET-IUL E ISCTE-IUL

Ana Silva Fernandes / DINÂMIA’CET-IUL

Ana Vaz Milheiro / FAUL e DINÂMIA’CET-IUL

Antonieta Rosa Gomes / CEI-IUL

Artemisa Candé Monteiro / Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-brasileira UNILAB - Brasil

Bernardo Miranda / CIES-IUL e ISCTE-IUL

Carlos Cardoso /  CESAC – Centro de Estudos Sociais Amílcar Cabral

Claudio Monteiro / Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

Filipa Antunes / ECATI e ULHT

Fodé Abulai Mané / INEP e Faculdade de Direito de Bissau

Flávio Lopes / Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

Inês Lima Rodrigues / DINÂMIA'CET-IUL

Joacine Katar Moreira / DINÂMIA'CET-IUL

Joana Vaz Sousa / Universidade Lusófona da Guiné

João Barbosa Sequeira / LabART

José Luís de Saldanha / DINÂMIA'CET-IUL e ISCTE-IUL

Julião Soares Sousa / CEIS20 – UC e IHC-FCSH, Universidade Nova de Lisboa

Justo Pina / Universidade Jean Piaget de Angola

Leão Lopes / Faculdade de Belas Artes e Arquitetura do Mindelo

Maria Paula Meneses / CES-UC – Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra

Odete Semedo / INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas

Patrícia Santos Pedrosa / Interdisciplinary Centre for Gender Studies, ISCSP

Paz Núñez Martí / Escuela de Arquitectura, Universidad de Alcalá

Pedro Costa / DINÂMIA'CET-IUL e ISCTE-IUL

Raul Mendes Fernandes / Universidade Amílcar Cabral

Roberto Goycoolea Prado / Escuela de Arquitectura, Universidad de Alcalá

Zaida Lopes Pereira / Universidade Católica da Guiné-Bissau

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